A PEC dos Precatórios libera R$ 91,6 bilhões de espaço no Orçamento de 2022 e é essencial para o governo conseguir tirar do papel o Auxílio Brasil de R$ 400 para 17 milhões de pessoas, como quer o presidente Jair Bolsonaro. Na formatação deste ano, mais de 40 milhões de brasileiros receberam o auxílio emergencial até outubro em parcelas que variavam de R$ 150 a R$ 375.

O analista disse que, na maneira como o papel vem se comportando, não vê sinal de compra: “Caso ele venha perder o R$31,06 abre espaços para mais quedas”, ressaltou durante participação à BM&C News.

Segundo a diretora, motivos estritamente ligados ao país afetam essa dinâmica, mas o fato de o fenômeno ocorrer em outros lugares do mundo também leva o BC acreditar que há alguma história global que ajuda a explicar essa quebra.

Fernando Bezerra admitiu que, com o fim do auxílio emergencial, cerca de 20 milhões de brasileiros ficarão de fora do novo Auxílio Brasil. Segundo ele, o governo confia na retomada da economia e do emprego informal para que essas pessoas possam voltar a ter alguma renda.

A receita operacional líquida ficou em R$ 554,3 milhões, aumento de 59,3% em comparação aos três primeiros trimestres de ano passado. O EBITDA ajustado, por sua vez, teve resultado positivo de R$ 111,4 milhões, ante R$ 93 milhões do terceiro trimestre de 2020, variação de 19,7%.

O Ibovespa opera em alta, nesta quarta-feira (10), após aprovação da PEC dos Precatórios em segundo turno na Câmara dos Deputados, com investidores repercutindo também o IPCA acima do esperado em outubro e resultados corporativos.

De acordo com os dados divulgados na noite da véspera, o resultado operacional medido pelo Ebitda ajustado somou R$ 89,2 milhões de julho a setembro ante o mesmo período de 2020, alta de cerca de 29%, mas a margem caiu para 6,5%, de 9,9%.

A Rumo, companhia de logística da Cosan, teve forte queda do lucro no terceiro trimestre, com a quebra na safra de milho pressionando os volumes transportados, enquanto os custos subiram com maiores preços de combustíveis.

Já a primeira safra de feijão deverá somar 1,2 milhão de toneladas, 6,9% acima da deste ano. A segunda safra, com 1,1 milhão de toneladas, deverá ficar 9,8% acima de igual safra deste ano. A terceira safra da leguminosa, por sua vez, deve recuar 0,9% em relação a 2021, para 590,1 mil toneladas.

Ela ainda projetou expansão de 4,3% em 2022 e de 2,4% em 2023. Em maio, a estimativa era de um crescimento em 2021 de apenas 4,3%.

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