Agenda econômicaBrasil: Segundo dia de reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom)05h00 –Brasil: IPC-Fipe (Julho)08h00 –Brasil: IPC-S Capitais (4ª Quadrissemana de Julho)09h15 –EUA: Variação de Empregos Privados – ADP (Julho)10h00 –Brasil: Atividade industrial – CNI (Junho)11h30 –EUA: Estoques de Petróleo Bruto – DoE18h30 –Brasil: Decisão de Política Monetária21h30 –Japão: PMI de Serviços (Julho)22h45 –China: PMI de Serviços – Caixin (Julho)Visão geral da sede do Banco Central em BrasíliaO Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) começa nesta terça-feira (1º), em Brasília, a quinta reunião do ano para definir a taxa básica de juros, a Selic. Por causa da forte queda da inflação nos últimos meses, o órgão deve reduzir a Selic, atualmente em 13,75% ao ano. Esse será o primeiro corte desde agosto de 2020, quando os juros tinham sido reduzidos de 2,25% para 2% ao ano.

Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre o ano em 12% ao ano. Para o fim de 2024, a estimativa é de que a taxa básica caia para 9,5% ao ano. Já para o fim de 2025 e de 2026, a previsão é de Selic em 9% ao ano e 8,63% ao ano, respectivamente.

“Hoje, se você olhar o volume de dinheiro físico que transita na economia brasileira, o número é infinitamente menor do que era 10, 15, ou 20 anos atrás”, conclui.

Quando da divulgação do PIB na quinta, tivemos também o indicador de inflação (deflator), o qual mostrou desaceleração – os preços das despesas de consumo pessoal (PCE) aumentaram 2,6% no 2T23 após aumento de 4,1% no 1T23. Excluindo alimentos e energia, o índice de preços “core” do PCE aumentou 3,8%, depois de aumentar 4,9%.

O Brasil é um país com enorme potencial de crescimento. Tem uma população relativamente jovem, abundância de recursos naturais, é uma potência agrícola e apresenta uma série de fatores positivos que a maior parte das nações do mundo invejam: vasto território arável, clima favorável, abundância de água, e isolamento geográfico que lhe permite não ter de imiscuir-se em problemas geopolíticos.

Para o analista de investimentos e co-fundador da Escola de Investimentos, Rodrigo Cohen, o tom do comunicado foi muito melhor do que o esperado. Com isso, a expectativa é que os cortes sigam ocorrendo caso os indicadores econômicos venham positivos.

Além disso, as parcelas menores dos valores são divididas ao público, onde 63,07% podem recuperar valores de até R$ 10. Entretanto, cerca de 24% dessas pessoas têm valores de até R$ 100 para retirar, enquanto 10% do público tem valores de R$ 100,01 a R$ 1.000 para solicitar.

Para William Casto Alves, estrategista-chefe da Avenue, a decisão do Fitch em rebaixar o rating dos EUA de “AAA” para “AA+” não deve assustar investidores de continuar aplicando nos Treasuries americanos.

A decisão da Moody’s vem após o colapso de bancos como o Silicon Valley Bank e o Signature Bank no começo deste ano. O receio causou uma corrida de depósitos em todo o setor e se espalhou para a Europa, ocasionando o regaste e a compra do Credit Suisse pela UBS.

A temporada de resultados segue intensa, com as ações da Amazon (Nasdaq: AMZN; BDR: AMZO34) fazendo a festa após o balanço da companhia, uma vez que sobem quase 9% no pré-mercado. A Apple (Nasdaq: AAPL; BDR: AAPL34), por sua vez, frustrou os investidores e registra queda de 1,8% nas primeiras horas da manhã.

“Aconteceu muito coisa desde que a taxa de juros ficou parada em 13,75%. Aconteceu muita coisa boa nesse primeiro semestre”, afirmou Haddad, em entrevista ao programa “Bom Dia, Ministro”, do CanalGov. “O que vamos colher desse investimento? Tem espaço para reduzir [os juros] em meio ponto [percentual].”

IndicadoresNo Brasil, O Boletim Focus, levantamento do Banco Central que reúne as projeções do mercado sobre os principais dados econômicos brasileiros, mostrou uma revisão para baixo da taxa básica de juros de 2023 até 2025. Além disso, o mercado voltou a reduzir as estimativas do câmbio deste ano. Os economistas projetaram que a taxa Selic deve terminar 2023 em 11,75%, uma queda de 0,25 ponto percentual em relação ao levantamento anterior. Para 2024, a estimativa para a taxa básica de juros foi de 9,25% para 9,00%, enquanto a projeção de 2025 foi para 8,50%, de 8,75% da semana passada.

Homem caminha em frente à sede do Banco Central em BrasíliaApós uma semana agitada nos mercados financeiros, nada como outra agenda movimentada. Os próximos dias não serão tranquilos para os investidores, uma vez que a lista de indicadores e divulgações relevantes continuarão.

Deixe o seu comentário