Na Oceania, a bolsa australiana também ficou no vermelho, após fechar em nível recorde no pregão anterior, o que não acontecia desde o início da pandemia de covid-19. O S&P/ASX 200 caiu 1,06% em Sydney, a 7.097,00 pontos. Há expectativa para a divulgação, ainda nesta terça-feira, do Orçamento da Austrália para o próximo ano fiscal, que se inicia em 1º de julho. (Com informações da Associated Press).

Beneficiada pela alta das commodities (bens primários com cotação internacional) e pela recente mudança de metodologia, a balança comercial registrou o melhor saldo da história para meses de abril. No mês passado, o país exportou US$ 10,349 bilhões a mais do que importou.

Após o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central subir por unanimidade a taxa Selic de 2,75% para 3,5% ao ano, registrando o maior patamar desde maio do ano passado, o economista da Mont Capital, Marcelo Petersen, avaliou a atuação do Banco Central. Em entrevista à BM&C News nesta quinta-feira (6). O cenário de incertezas será o gatilho para que o Banco Central mantenha “algum grau de estímulo monetário”, fechando o ciclo até 5,5%.

Yellen

Na Oceania, a bolsa australiana terminou a sessão em patamar recorde, o primeiro desde o início da pandemia, graças principalmente ao bom desempenho do setor minerador, que é favorecido por um salto nos preços do minério de ferro. O S&P/ASX 200 avançou 1,3% em Sydney, a 7.172,80 pontos. (Com informações da Dow Jones Newswires e Associated Press).

O dólar operou em queda ante moedas rivais nesta sexta-feira, 7, com a divisa americana pressionada pelo relatório de empregos dos Estados Unidos, o payroll, de abril, que frustrou expectativas de analistas. A perspectiva de recuperação da economia global após dados fortes na China e Alemanha também fizeram com que investidores desviassem da segurança do dólar hoje.

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Especialista deu entrevista à BM&C News e falou de impactos para o país para os próximos meses

A expectativa pelo Copom aliado a notícias positivas sobre vacinação, incluindo a sinalização do governo na sexta-feira que está prestes a assinar a compra de mais 100 milhões de doses da Pfizer, e o superávit comercial do Brasil, de US$ 10,3 bilhões no mês passado, contribuíram para retirar pressão do câmbio nesta segunda-feira, comentam profissionais das mesas. Em abril, as exportações brasileiras tiveram o maior nível para o mês da série histórica, ajudadas pela alta dos preços das commodities.

Às 9h25, o spot caía 0,03% aos R$ 5,3032

Ainda assim os indicadores reforçam que a retomada prossegue, mas de forma irregular, corroborando ainda a visão do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) de que a pressão inflacionária recente é transitória e, que portanto, não é hora de mexer nos juros. Neste cenário, o dólar recua ante o real, influenciando os juros futuros.

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