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Economistas acrescentaram que uma possível disseminação da variante Ômicron nos portos chineses pode aumentar as complicações logísticas e prejudicar o comércio exterior do país.
As ações europeias saltaram 2,5% nesta terça-feira, impulsionadas por uma forte recuperação em papéis de tecnologia, em meio à redução de temores sobre a variante Ômicron do coronavírus, enquanto as ações alemãs subiram quase 3%, puxadas pelas montadoras.
Outro impulso veio do Politburo da China, o principal órgão de tomada de decisões do país, que prometeu manter as operações econômicas dentro de uma faixa razoável em 2022 e promover um desenvolvimento saudável do setor imobiliário.
O índice pan-europeu STOXX 600 fechou em alta de 2,45%, a 480,18 pontos, sua melhor sessão desde novembro do ano passado, voltando a níveis vistos antes do surgimento de temores sobre a nova variante do vírus.
Em FRANKFURT, o índice DAX subia 2,09%, a 15.701,77 pontos.
“As perdas da semana passada provavelmente serão recuperadas nesta semana se as pessoas virem que a Ômicron não é tão mortal quanto as mutações anteriores e conforme o Banco Central Europeu mantém sua narrativa de inflação transitória”, disse Stuart Cole, chefe de macroeconomia da Equiti Capital.
Com a retirada do risco doméstico, o Ibovespa encontrou espaço para seguir o bom humor externo. Com notícias de que a variante Ômicron pode não ser tão letal quanto a delta, as bolsas americanas e europeias tiveram um dia de ganho robusto, com Dow Jones fechando em alta de 1,87%.
Entre as ações com as maiores quedas, estão: Meliuz (CASH3: -11,40% – R$ 3,03); Rede d’or (RDOR3: -3,49% – R$ 47,60); e Rumo (RAIL3: -3,04% – R$ 17,55).
Em LONDRES, o índice Financial Times avançava 1,19%, a 7.318,17 pontos.
A inflação pressionada, com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) rodando acima de 10% no acumulado em 12 meses, pesou sobre as vendas do varejo em outubro, informou nesta quarta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ao explicar a queda de 0,1% no volume de vendas do varejo restrito na comparação com setembro, o instituto destacou que “a inflação continua exercendo impacto nos indicadores, uma vez que a variação de receita nominal de vendas do varejo é positiva”. A receita nominal do varejo restrito avançou 0,7% ante setembro, segundo o IBGE.
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