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• 2024-06-29 11:46:28

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Foto: FreePikO Fitch elevou o rating do Brasil para “BB”, de “BB-“, com perspectiva estável, conforme mostrou relatório da agência de classificação de risco nesta quarta-feira (26).

00h05 – China: Balança Comercial (Julho)03h00 – Alemanha: Índice de Preços ao Consumidor (Julho)08h00 – Brasil: Ata do Copom08h00 – Brasil: IPC-S (1ª Quadrissemana de Agosto)09h30 – EUA: Balança Comercial (Junho)13h00 – EUA: Perspectiva Energética de Curto Prazo – EIA17h30 – EUA: Estoques de Petróleo Bruto – API22h30 – China: Índice de Preços ao Consumidor (Julho)22h30 – China: Índice de Preços ao Produtor (Julho)Quarta-feira (9 de Agosto)

No ano passado, a caderneta registrou fuga líquida (mais saques que depósitos) recorde de R$ 103,24 bilhões, em um cenário de inflação e endividamento altos.

Na quinta-feira (27/07), tivemos a divulgação do PIB dos EUA pelo Bureau of Economic Analysis, mostrando um número bem acima do esperado pelo mercado (crescimento de 2,4% ante o esperado de 1,8%). O PIB americano surpreendeu fortemente para alta, impulsionado por gastos do consumidor e investimento mais fortes, os quais foram parcialmente compensados por uma queda nas exportações – vide gráfico abaixo. Ao menos para mim, 2,4% não me parece ser um nível de “landing” (pouso), parece-me mais que a economia segue crescendo a um ritmo de voo normal.

Vale a pena lembrar que até então, a Receita já pagou três dos cinco lotes da restituição. Em todos, foram distribuídas as quantias de R$ 7,5 bilhões.

Por fim, a agência pontua que, mesmo com desafios políticos importantes avanços em reformas essenciais conseguiram ser realizadas, com o objetivo de elevar o crescimento e aperfeiçoar as finanças públicas. Sendo assim, a Fitch espera que a governabilidade e o progresso das reformas continuem, o que foi decisivo para a melhora da nota de crédito do país neste momento.

A decisão Copom, no entanto, ficou longe de unanime. Foram cinco votos favoráveis para o corte de 0,50 p.p., enquanto outros quatro diretores acreditaram ser adequado uma redução de 0,25 p.p., mais moderada.

A dívida líquida teve um crescimento de 58,3% e ficou em R$ 981 milhões, a Dívida líquida/EBITDA ficou em 1,95x no 2t23 vs 1,11x no 2t22.

Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

A temporada de resultados segue no Brasil e terá a semana mais agitada de números corporativos. Os principais destaques serão Itaú (ITUB4), Braskem (BRKM5), Totvs (TOTS3), Banco do Brasil (BBAS3), BTG Pactual (BPAC11), Gerdau (GGBR4), Oi (OIBR3), B3 (B3SA3), Azul (AZUL4), entre muitas outras.

Com isso, os investidores ficam à espera do payroll, que poderá trazer mais definições sobre o mercado de trabalho norte-americano.

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) caiu 0,72% em julho, após queda de 1,93% no mês anterior, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com este resultado, o índice acumula taxa de -5,15% no ano e de -7,72% em 12 meses. Em julho de 2022, o índice havia subido 0,21% e acumulava alta de 10,08% em 12 meses.

O Boletim Focus também foi divulgado mostrando que o mercado financeiro prevê que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – caiu de 4,95% para 4,9% neste ano. A estimativa está no Boletim Focus desta terça-feira (25), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.