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• 2024-06-19 23:11:58

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Fitch reafirma rating BB- do Brasil, com perspectiva negativa (Freepik)A Fitch reafirmou o rating BB- do Brasil nesta quinta-feira, 27. A agência manteve a perspectiva negativa da nota do País, avaliando que essa classificação reflete os riscos para a consolidação fiscal e a recuperação econômica necessária para a estabilização da dívida pública no médio prazo.

Aqui no Brasil, o noticiário político é movimentado, em meio à polêmica envolvendo a compra de 20 milhões de doses da Covaxin, vacina indiana contra o novo coronavírus, além da repercussão da saída de Ricardo Salles do Ministério do Meio Ambiente. No radar econômico, atenção para o Relatório Trimestral de Inflação, divulgado pelo Banco Central.

Por outro lado, a agência pondera que o rating BB- é sustentado pela grande e diversificada economia, com alta renda per capita ante os pares emergentes e capacidade de absorver choques externos.

As exportações tiveram alta de 3,7% nas exportações, a maior desde o terceiro trimestre de 2018, quando houve salto de 6,5% sobre o segundo trimestre daquele ano.

Atualmente, o setor é um dos queridinhos no pagamento de dividendos, visto que companhias do segmento costumam ser ótimas pagadoras de proventos. Empresas com receita concentrada na geração hidrelétrica devem ser as mais afetadas, como o caso de Cesp (CESP6) e AES Brasil (AESB3), sempre lembradas pelos investidores por pagarem bons proventos, podendo ter o caixa abalado pela crise, o que impactaria diretamente o pagamento de dividendos. Porém, tudo isso ainda é incerto, já que o cenário pode ser invertido, caso ocorra uma intensificação das chuvas entre o final de 2021 e início de 2022.

Questionado sobre a MP da privatização da Eletrobras, já aprovada pela Câmara, Pacheco evitou comentar as mudanças feitas pelos deputados no texto, mas avaliou que o processo de capitalização da estatal tornará a empresa competitiva. “A MP da Eletrobras terá por parte do Senado o tratamento que tem que ter, e será apreciada dentro do prazo estabelecido. Caberá ao Senado avaliar o texto original e as mudanças feitas pela Câmara para decidir o que é pertinente”, completou.

Na comparação com o primeiro trimestre de 2020, as exportações mostraram alta de 0,8%.

O ministro disse ainda que o atual governo, além de ter de “reconstruir o que já estava em ruínas”, ainda teve que lidar com a pandemia de coronavírus. “Estamos revertendo esse quadro, mas leva tempo. Tivemos um ato de fé. Fé na força do país, fé na democracia e fé da indústria brasileira.”

Apesar do risco hídrico, Sachsida ressaltou dados positivos sobre a economia brasileira, sobretudo as recentes revisões em relação à expectativa de crescimento. “Acredito que estamos em bom momento, os resultados começam a aparecer”, disse. “Enquanto continuarmos com agenda de consolidação fiscal e produtividade, os resultados aparecerão”, acrescentou.

Segundo estes profissionais, há uma fragilidade maior na área de saúde, que passa por um momento mais crítico com a pandemia.

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Pesquisa da IHS Markit com a Caixin Media apontou que o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial chinês aumentou levemente entre abril e maio, de 51,9 para 52 em maio, mas atingiu o maior patamar de 2021, sugerindo que a segunda maior economia do mundo segue se recuperando dos choques da pandemia de covid-19. O resultado contrastou com o PMI industrial oficial da China, que usa amostragem diferente e recuou marginalmente no mesmo período, de 51,1 para 51. Leituras do PMI acima de 50 indicam expansão da atividade.

“Temos que investir em agenda de privatizações”, defendeu o secretário.