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• 2024-06-27 03:10:45

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A próxima divulgação da produção industrial será em 4 de julho.

Um mundo diferenteAssim como Drunkemiller comentou recentemente, esse tem sido um dos momentos mais difíceis de se prever a economia, há um certo consenso de que o mundo é outro atualmente pós-Covid. Você tem um aumento da regionalização das cadeias produtivas. As empresas buscam produzir em locais que talvez não sejam os mais baratos em termos de custos, mas que sejam parceiros com alguma segurança institucional. Nesse sentido, países como México, Indonésia e Índia foram citados como alternativas. Uma globalização diferente que se dá sobre a égide de um conflito entre EUA e China que é muito mais complexo do que a Guerra Fria onde parecia haver 2 lados bem definidos, com os demais países se associando a cada um dos lados. A ideia aqui é que agora é diferente e os “lados” são menos dicotômicos e menos óbvios.

Segundo o comunicado, a renda pessoal disponível (DPI) aumentou US$ 79,4 bilhões, ou 0,4%, enquanto as despesas de consumo pessoal (PCE) aumentaram US$ 151,7 bilhões, 0,8% no período.

No cenário político nos EUA, os republicanos e a Casa Branca estão se aproximando de um acordo para aumentar o limite da dívida norte-americano e, assim, evitar um calote histórico. Segundo a Bloomberg, o objetivo é limitar os gastos federais por dois anos. Os termos finais ainda não foram acordados, mas os gastos com defesa teriam permissão para aumentar 3% no próximo ano, conforme solicitou o presidente Joe Biden.

Confira abaixo a participação completa de Guga Almeida na BM&C News

Com a questão da dívida resolvida, os olhos dos investidores ficam atentos à próxima decisão de política monetária do Federal Reserve, que terá um indicador importante para analisar. O relatório de emprego dos EUA, o payroll, será divulgado nesta sexta, e o consenso do mercado aponta para a criação de 160 mil vagas de trabalho em maio e uma alta na taxa de desemprego para 3,5%.

No Brasil, a agenda de indicadores tem o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), que registrou deflação de 1,84% em maio, após queda de 0,95% no mês anterior, de acordo com a Fundação Getulio Vargas. O resultado ficou abaixo das expectativas do mercado, que aguardava queda de 0,45%. Com este resultado, o índice acumula taxa de -2,58% no ano e de -4,47% em 12 meses. Em maio de 2022, o índice havia subido 0,52% e acumulava alta de 10,72% em 12 meses.

No entanto, o Boletim Focus desta segunda-feira traz uma redução na previsão de inflação do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que caiu de 6,03% para 5,8% este ano. Para 2024, a projeção da inflação ficou em 4,13%. Para 2025 e 2026, as previsões são de 4% para os dois anos.

Nas projeções de Ebitda da XP, 45% das companhias brasileiras superaram o consenso, 39% estavam em linha e 16% ficaram abaixo do esperado. Para o lucro líquido, cerca de metade superou as projeções, 33% ficou dentro e 17% frustraram.

O presidente do BC diz acreditar que aumentar a meta de inflação não traria efeitos positivos. “Mudar a meta agora para cima não geraria flexibilidade [para a política fiscal do governo]”, disse. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta de inflação é de 3,25% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,75% e o superior, 4,75%.