Sim, o momento atual é único e potencialmente perigoso. No entanto, vivemos isso rotineiramente no mercado financeiro. Diferente do Brasil, onde eventos políticos volta e meia chacoalham as coisas no mercado financeiro, aqui nos EUA e no mundo, normalmente são eventos macroeconômicos que alteram o equilíbrio das coisas. Mas isso não quer dizer que eles não ocorram. Em muitos casos, até por diversas vezes ao longo de um ano. O gráfico abaixo, do índice de volatilidade VIX (semanal), mostra que, corriqueiramente, o mercado é impactado por algum evento, tal qual o que estamos vivendo hoje.
Simonetto destaca algumas notícias do mercado internacional que ele mesmo opera. São elas:
No Brasil, os investidores e o governo estão atentos à ata do Comitê de Política Monetária (Copom), que sinalizou sobre a situação do setor bancário global e manteve o trecho que pode reajustar o ciclo de alta caso seja necessário. Além disso, a ata fez uma sinalização ao governo e comentou sobre a divulgação do novo arcabouço fiscal.
Outro indicador que vem sendo acompanhado com muita atenção pelos investidores é o payroll, que mede a quantidade de postos de trabalho não agrícolas criados pelos Estados Unidos.
Confira a agenda de indicadores econômicos da semana entre os dias 27 e 31 de março:
Investidores de olho no setor Tech na China
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou nesta quinta-feira (30) a nova regra fiscal que substituirá o antigo teto de gastos, com limite da depesa federal em 70% da variação da receita primária. O ministro destacou que o novo arcabouço fiscal tem mecanismos de autocorreção.
Durante o evento, o presidente da Petrobras ressaltou que a companhia vai investir na infraestrutura para transporte, escoamento e distribuição do gás natural, que ele apontou como entraves para o mercado do gás.
Foto: Equipe econômica apresenta proposta de arcabouço fiscal — Foto: ReproduçãoNesta sexta-feira (31), Alan Ghani, economista-chefe da casa de análise SaraInvest, participou da programação da BM&C News e comentou o novo arcabouço fiscal, que foi apresentado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na última quinta-feira (31).
“Temos um punhado de coisas – menos de um punhado – para irmos para a FAA”, disse Stan Deal. “Estamos trabalhando em algumas questões sobre essas apresentações. Quero que sejam perfeitas, quero que a FAA se sinta confortável e, em seguida, que eles tenham tempo para revisar.”
“Os bancos já estão mudando o posicionamento em relação a liberação do crédito, a gestão de balanços neste momento, segurando mais”, iniciou a economista, que destacou que este movimento já era esperado.
Nesse sentido, a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) explicou que por se tratar de feriados nacionais, não haverá expediente bancário.
Sexta-feira (31 de março)
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